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Dia do Doador de Sangue: UMC alerta sobre importância das doações

O período de pandemia por COVID-19 trouxe reflexos negativos para os bancos de sangue, gerando uma queda de até 75% nas doações em alguns hemocentros. E no Dia do Doador Voluntário de Sangue, celebrado nesta quarta-feira, 25 de novembro, o médico hematologista e professor das turmas de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), Gustavo Affonso Horta de Oliveira, destaca a importância da doação neste momento de crise para a Saúde. O especialista lembra que a iniciativa voluntária pode salvar muitas vidas.

O tipo sanguíneo mais raro é o O Negativo, é o que mais faz falta nos estoques dos hemocentros. Quem possui essa tipagem é considerado doador universal, porque qualquer pessoa pode receber. Este também é o tipo de sangue que salva em situações de emergência, portanto é o mais utilizado em hospitais.

“A doação de sangue é um ato de cidadania e de amor ao próximo. Estamos em um período difícil que devemos cuidar de nossa saúde e zelar pela saúde da população em geral”, destaca o professor Gustavo.

Pessoas com idades entre 16 e 69 anos podem doar sangue, desde que estejam em boas condições de saúde, segundo explica o hematologista da UMC, lembrando que é necessário pesar, no mínimo, 50 quilos. Pessoas com menos de 18 anos precisam apresentar autorização dos responsáveis Legais. É importante lembrar que o doador se alimente muito bem antes do procedimento de coleta.

O médico da Universidade ainda explica que o organismo é capaz de se recompor rapidamente após a doação. “O corpo humano tem, aproximadamente, cinco litros de sangue. O volume coletado é calculado com base no peso, sendo 8 mililitros (ml) por quilo que, em média, costuma ser 450 ml. E o organismo leva só até 72 horas para repor o sangue doado”, detalha o especialista. “Uma única transfusão pode salvar até quatro vidas”, ressalta.

O professor da Universidade de Mogi das Cruzes ainda alertou para a queda que ocorreu nas doações nos últimos meses. “Houve uma diminuição importante no período de pandemia; em média, 40%. Alguns locais tiveram queda de 75% nas doações”, conta. O hematologista ainda lembra que, normalmente, essa situação é mais recorrente em períodos de férias, Carnaval e no inverno, mas este ano foi atípico e gerou muitos reflexos negativos nos estoques dos hemocentros.

“Sua doação vai ajudar pessoas e famílias na luta contra a COVID-19 e outras doenças onde a transfusão de sangue é essencial e insubstituível”, finalizou o hematologista da UMC.

Confira quais são os principais hemocentros do Alto Tietê:

Mogi das Cruzes
Santa Casa de Misericórdia
Rua Barão de Jaceguai, 1.148 – Centro
(11) 4728-4700

Suzano
Santa Casa de Misericórdia
Avenida Antônio Marques Figueira, 1.862 – Vila Figueira
(11) 4752-9999

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