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Ligas inscrevem grávidas para a Caminhada Contra a Pré-Eclâmpsia

As Ligas Universitárias de Ginecologia e Obstetrícia, Cardiologia e Medicina Esportiva do curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) se uniram para a realização da Caminhada Contra a Pré-Eclâmpsia. O evento marcará o Dia Mundial da Sensibilização sobre a Doença e será no próximo sábado, dia 26 de maio, às 9h30, no Centro Esportivo da UMC.
Para participar, as gestantes deverão se inscrever antecipadamente, pois as vagas são limitadas. Serão distribuídos kits para as grávidas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelos telefones (11) 97376-7786 (Carolina) e (11) 98811-5118 (Mariana).
O objetivo do evento é prevenir, alertar e esclarecer sobre a Pré-Eclâmpsia, que é a hipertensão arterial específica da gravidez que, em geral, instala-se a partir da 20ª semana, especialmente no 3° trimestre. A doença, que coloca em risco a vida da mãe e do bebê, é responsável por cerca de duas mortes maternas por dia no Brasil.
“Será uma manhã dedicada às grávidas de Mogi das Cruzes e região, que participarão de palestras e poderão tirar todas as suas dúvidas sobre a doença durante os bate-papos com os acadêmicos de medicina e professores, além, é claro, de se exercitarem durante a caminhada, o que ajuda na prevenção da pré-eclâmpsia”, explicou Thaís Teng, presidente da Liga de Ginecologia e Obstetrícia.
Segundo o responsável técnico pelo evento, professor Nelson Sass, a doença ainda é pouco conhecida pela população feminina e a assistência pré-natal qualificada é a única alternativa para reduzir os riscos maternos. “A união das três ligas na realização do evento o torna mais abrangente, ou seja, se prende ao fato das interfaces da pré-eclâmpsia com risco cardiovascular, hipertensão arterial, problemas metabólicos e a prematuridade”, destacou.

Saiba mais sobre a doença
A hipertensão arterial específica da gravidez recebe o nome de pré-eclâmpsia e, em geral, instala-se a partir da 20ª semana, especialmente no 3° trimestre. A pré-eclâmpsia pode evoluir para a eclâmpsia, uma forma grave da doença, que põe em risco a vida da mãe e do feto.
As causas dessas enfermidades ainda não foram bem estabelecidas. O que se sabe é que estão associadas à hipertensão arterial, que pode ser crônica ou especifica da gravidez. Às vezes, não há sintomas. Pressão arterial elevada e proteína na urina são as principais características. Também pode haver inchaço nas pernas e retenção de líquido.
Geralmente, é possível controlar a pré-eclâmpsia com medicação oral até que o bebê esteja suficientemente maduro para a realização do parto. O acompanhamento médico é imprescindível.

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