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Professores participam de Capacitação sobre Autismo e Inclusão no Ensino Superior

Mais de cem professores dos cursos de graduação participaram da Capacitação Docente do segundo semestre de 2018 da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). O tema abordado foi “Transtorno do Espectro Autista e Inclusão no Ensino Superior”, que contou com palestras de duas docentes da UMC: Érica Venturini, psicanalista, psicopedagoga, pedagoga e especialista em Educação Especial, e Karen Thomsen Correa, psicóloga especialista em Terapia Assistida por Animais (TAA).

Segundo o Pró-reitor acadêmico do Campus-sede, professor doutor Claudio José Alves de Brito, a capacitação é realizada todo início de semestre e tem por objetivo apresentar e aprofundar a discussão sobre temas atuais que refletem a realidade dos alunos em sala de aula. “As palestras marcam o retorno dos professores às aulas e despertam os docentes para assuntos que fazem parte da rotina acadêmica e vão além da preocupação com o conteúdo das aulas, sempre com o propósito de identificar situações e intercorrências. No caso da TAA, o trabalho desenvolvido pela professora Karen e seus animais na nossa Clínica Escola de Psicologia é algo maravilhoso e emocionante, os professores das outras áreas tinham que conhecer. Começamos com cinco e, em menos de dois anos, estamos com quase 30 crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista em atendimento. Para nossos alunos de Psicologia, é uma oportunidade única, pouquíssimas instituições de ensino superior têm esse serviço que nos dignifica como seres humanos, antes de mais nada”.

Estima-se que no Brasil existem dois milhões de autistas, segundo a Associação Brasileira de Autismo. No mundo todo, o número de casos vem crescendo nos últimos anos. “São dados que colocam toda a sociedade em alerta e precisam estar na pauta dos educadores que trabalham com alunos de todas as idades, até mesmo no ensino superior. A UMC sempre esteve à frente do seu tempo e quanto à inclusão, não poderia ser diferente. A cada semestre a UMC recebe mais alunos com diferentes necessidades especiais, sejam físicas ou atitudinais, nossos professores também precisam estar preparados para isso. Graças a Deus esse público não está mais apartado da sociedade, pelo contrário, finalmente estão podendo se integrar e ter as mesmas oportunidades”, ressaltou.

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