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Especialista da UMC discute crescimento no número de diagnósticos de autismo

No mês de conscientização do autismo, o psiquiatra e professor da UMC Jonathan Dionizio fala sobre o transtorno.

“Lugar de autista é em todo lugar”, esse é o slogan da campanha 2022 de conscientização do Autismo, que acontece durante todo o mês de abril. O autismo é uma doença que infelizmente ainda sofre muito com o preconceito e a falta de conscientização. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), se considera uma estimativa conservadora, de que aproximadamente 1% da população mundial esteja dentro do espectro do autismo, a maioria sem diagnóstico ainda, o Brasil pode ter mais de 2 milhões de autistas.

O especialista em Psiquiatria, Jonathan Dionizio, destaca a importância da conscientização e diagnóstico. “Quanto mais precoce o diagnóstico e, por conseguinte, o tratamento, mais se aproveitam as janelas de oportunidade do desenvolvimento. A fala, por exemplo, tem uma chance muito maior de desenvolver-se quando estimulada até os 5 anos de idade”, ressalta. Ainda segundo ele, com o passar dos anos, os diagnósticos da doença têm aumentado, “Tem se aumentado por conta da maior percepção diagnóstica. Mais profissionais tem pensado em autismo quando ocorre um atraso de fala, por exemplo”.

Transtorno do espectro autista (TEA) ou simplesmente autismo é um termo amplo usado para descrever um grupo de condições do neurodesenvolvimento. Essas condições são caracterizadas por diferenças na comunicação e interação social, e pessoas com TEA geralmente demonstram interesses ou padrões de comportamento restritos e repetitivos. “O tratamento é multidisciplinar, envolvendo psiquiatra, psicoterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos. Cada caso será avaliado para determinar suas necessidades específicas. O tratamento, muitas vezes, é mais intenso nos primeiros anos de vida”, complementa o especialista.

 

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