Esse Projeto não faz parte das exigências curriculares do MEC, e sim do compromisso social da UMC – Universidade de Mogi das Cruzes, Faep – Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa e parceiros, em disponibilizar suas potencialidades em benefício de crianças e jovens, de cinco a 15 anos, de ambos os sexos, vítimas da exclusão social, e grupo da melhor idade.
Trata-se de um Projeto realizado totalmente por voluntários e colaboradores como coordenadores, professores credenciados, acadêmicos e funcionários da instituição. Nele também atuam os atletas de incentivo que representam a UMC e a FAEP, em competições esportivas no território nacional, sendo subsidiados por meio de bolsas de estudos.
Conheça a história e a missão do Projeto Social Inclusão pelo Esporte que, desde sua fundação, em 2004, transformou a realidade de crianças e jovens.
Atualmente são 350 crianças, jovens e adultos beneficiados, 21 professores educadores (alunos, voluntários e atletas de incentivo).
Esse Projeto está focado principalmente na relação com a comunidade, no atendimento a crianças e adolescentes.
Iniciamos as atividades do Projeto em 2004, atendendo primeiramente a 15 crianças do GAIA – Grupo de Apoio e Inclusão aos Autistas e 35 do Lar Batista, instituição que atende crianças e adolescentes em situação de abandono, sob tutela judicial.
Por meio do incentivo ao exercício de diversas modalidades esportivas, proporcionamos às crianças oportunidades, não oferecidas pelo poder público, que podem contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida, em seus aspectos afetivos e bio-psico-sociais.
O Projeto também desenvolve com as crianças e jovens valores referenciais que contribuem na formação da sua personalidade, tendo como espelho a convivência com os atletas de incentivo.
Na temporada de 2006 realizamos atendimentos com um trabalho social inovador na comunidade, envolvendo o atendimento individualizado para pessoas com algum tipo de necessidade especial, grupos da melhor idade, cardiopatas, hipertensos, crianças e jovens, a fim de proporcionarmos uma qualidade de vida melhor, por meio de atividades esportivas, condicionamento físico, recreação, lazer, jogos e ações para interação social.
Contribuir para a criação de condições e oportunidades afim de que todas as crianças e jovens da nossa região possam desenvolver plenamente o seu potencial como pessoas, cidadãos e futuros profissionais, utilizando as atividades esportivas como o foco principal de todo esse desenvolvimento humano.
O Projeto acredita na transformação do nosso país a partir da responsabilidade dos organismos governamentais, empresas e sociedade civil para desenvolver políticas públicas que, atuam em escala, beneficiando crianças e jovens.
O maior desafio do Brasil é diminuir a desigualdade social que o caracteriza. O país está entre as nações com o maior nível de desigualdade social, apesar de constar na lista das maiores economias do mundo.
Como se vê, figurar como a 12ª potência econômica não é necessariamente motivo de orgulho quando se ocupa o 63º lugar no ranking de Desenvolvimento Humano. E é justamente essa distância que deve ser diminuída.
A missão do Projeto Social Inclusão pelo Esporte responde a esse desafio criando oportunidades de desenvolvimento humano às novas gerações. Dessa maneira, está contribuindo para que crianças e jovens de nossa cidade e região se tornem cidadãos íntegros, autoconfiantes, autônomos, competentes, orgulhosos do país que têm e que ajudam a construir.
O que é Desenvolvimento Humano?
O conceito do Desenvolvimento Humano surgiu em 1990, quando o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sugeriu substituir a visão tradicional de desenvolvimento, que o identifica ao crescimento da renda e da produtividade de um país, por um enfoque mais amplo e abrangente.
Sob essa nova ótica, um país tem alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) quando oferece as condições necessárias – econômicas, políticas, sociais, culturais e ambientais – para que todos os indivíduos desenvolvam suas potencialidades e tenham garantidos os direitos plenos da cidadania.
Para medir o IDH são analisados basicamente três componentes: a longevidade média da população, o nível educacional e o acesso a recursos econômicos (PIB per capita). O economista indiano Amartya Sem, Prêmio Nobel de Economia de 1998, é a grande autoridade mundial nesse campo e o maior colaborador do PNUD na construção do Paradigma do Desenvolvimento Humano.
Segundo esse paradigma, o que uma pessoa se torna ao longo da vida depende de duas coisas: das oportunidades que teve e das escolhas que fez. Além do acesso às oportunidades, as pessoas precisam ser preparadas para fazer escolhas.
A UMC – Universidade de Mogi das Cruzes a Faep – Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa concederam, em 2005, o título de Chancela em Responsabilidade Social, Educação e Desenvolvimento Humano ao Projeto Social Inclusão pelo Esporte, que se tornou uma referência regional nessa área como um centro de reflexão, de pesquisa e de produção de conhecimento.
O programa de chancela foi concebido para validar novas áreas de conhecimentos, em geral nos campi da universidade e centros de pesquisa, para seus participantes, tanto colaboradores quanto acadêmicos.
A chancela concedida ao Projeto Social Inclusão pelo Esporte é fruto de seu trabalho na criação, implementação, avaliação e disseminação em larga escala de técnicas sociais em desenvolvimento humano, tendo como as principais ferramentas a educação e o esporte.
Faz parte deste trabalho associar o conteúdo programático do Projeto, aos quatro pilares da educação (aprender a ser, conhecer, fazer, viver junto).
Dessa forma, crianças e jovens tornam-se indivíduos capazes de serem pessoas, cidadãos e futuros profissionais bem sucedidos e integrados à sociedade em que vivem.
UMC
Corria o ano de 1962 quando o professor Manoel Bezerra de Melo criou, na cidade de Mogi das Cruzes, uma escola de ensino fundamental, que na época ainda se chamava “ginásio”. Começava ali a fundação da Organização Mogiana de Educação e Cultura. Em 1964, foram instaladas as primeiras faculdades do complexo educacional que, a partir de 1973, passou a ser a Universidade de Mogi das Cruzes – UMC. Tradição e pioneirismo marcam quarenta e quatro anos de história da instituição.
Ao longo deste tempo, a UMC vem preparando seus alunos, que hoje somam aproximadamente 15 mil, para as exigências do mercado de trabalho e para o exercício da cidadania.
A missão da UMC é gerar e disseminar o conhecimento para formar profissionais socialmente responsáveis, empreendedores e transformadores da realidade contemporânea.
FAEP – Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa
A FAEP foi instituída em outubro de 1982, pelo prof. Manoel Bezerra de Melo, com o objetivo de atuar na área de ensino e pesquisa em convênio com a UMC.
A partir de 1996, a Fundação incorporou também em suas atividades os projetos sociais, desenvolvendo programas voltados a crianças, jovens e adultos da comunidade visando à capacitação e ao desenvolvimento, projetando o cidadão para um futuro melhor.
A Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa, sem fins lucrativos, atuando no terceiro setor, ressalta os seus pontos fortes no modelo de pesquisa assistencial com ênfase e referência, expansão do atendimento primário no município, melhoria da qualidade dos serviços prestados à comunidade, mapeamento das necessidade locais e diminuição da demanda espontânea.
Terceiro Setor
O terceiro setor é constituído por organizações privadas sem fins lucrativos que geram bens, serviços públicos e privados.
Todas elas têm como objetivo o desenvolvimento político, econômico, social e cultural no meio em que atuam. Para esclarecer melhor:
. o Estado é o Primeiro Setor
. o Mercado é o Segundo Setor
. Entidades da Sociedade Civil sem fins lucrativos formam o Terceiro Setor (fundações, associações e cooperativas)