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Em 2022, as mulheres são maioria na UMC!

Atingimos a marca histórica de 4.900 inscritas em nossos cursos, o que representa um percentual de 58.76%.

Reconhecer o valor das mulheres promovendo reflexões e um encontro onde o melhor é ouvi-las! Isso aconteceu no Dia Internacional das Mulheres, 08 de março na UMC quando foi realizada uma roda de discussões sobre as conquistas, desafios e referências com representantes dos colaboradores, professoras, alunas. Integraram essa discussão a professora e assessora da Pró-Reitoria Acadêmica Vera Lúcia Pereira Lima, a Gerente da Gestão de Pessoas da UMC Cássia Moraes, as colaboradoras Antônia Pinheiro Felix e Maria Trindade e as alunas de medicina Naara Affonso e Beatriz Moreno que relataram suas histórias de vida e suas visões frente aos desafios do mundo e contaram quem são as suas inspirações.

A luta por Igualdade e Direitos Iguais das mulheres ganhou força em 1975, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou o 08 de março, como uma marca histórica e símbolo das mulheres que lutaram pela igualdade de gênero. São muitos os desafios desde então, e a inspiração para conquistar os objetivos vem de gerações, conforme relato de todas as entrevistadas. “Desde criança, a mãe da gente nos ensina os princípios da boa educação, os cuidados uns com os outros e nos alerta sobre os desafios do mundo lá fora.  Sempre que minha mãe chamava minha atenção, nunca foi sem motivo, ela estava sempre preocupada em nos educar e isso era o maior cuidado que ela poderia ter comigo e meus irmãos. Ela sempre foi a minha maior inspiração e isto eu carreguei para minha vida, em casa e no trabalho, eu valorizo muito esse tipo de afeto, pois quero que todos ao meu redor me tratem da mesma forma”, afirma Maria Trindade, auxiliar de limpeza na UMC há mais de 20 anos.

Já a caloura do curso de medicina, Beatriz Moreno, de 19 anos, conta que se inspira na avó de 84 anos, que vive na Bahia. “Apesar da distância, somos muito presentes e eu sempre me inspiro nela para ser a mulher que sou. Minha avó também já foi professora e realizava ações voluntárias nos hospitais onde meus pais que são médicos trabalhavam e isto me inspirou e só reforçou o desejo de ser a profissional e mulher que quero sempre ser.”  Outra avó também é a fonte de inspiração para a Naara Affonso, de 20 anos, que cursa o terceiro ano de medicina na UMC. “Infelizmente não a conheci em vida, mas, as histórias que ouvia e ouço dela me motivam. Ela era uma mulher muito forte, de posições firmes e atuantes na sociedade, acho que pelo fato dela ter sido engenheira química em um tempo em que havia pouco espaço para as mulheres, sobretudo na ciência, exigiu que ela fosse atuante e presente, e eu quero ser igual a ela.”

Para a Gerente da área de Gestão de Pessoas da UMC, Cássia Moraes as mulheres estão acostumadas a superar desafios. “Somos guerreiras, capazes de superar todo tipo de desafio, e sim, ainda existe muito preconceito contra nós mulheres, principalmente para aquelas que não concluíram seus estudos e infelizmente não têm uma profissão. Mas esses desafios são ainda mais motivadores para todas nós”. Ela lembra de sua mãe que sempre destacou a importância do estudo e de uma carreira e hoje constata que essa visão de sua infância e juventude se traduz numa visão de mercado.

Referência na UMC a professora Vera Lúcia Pereira Lima tem uma história de resistência e muitas vitórias. Segundo ela, quando ingressou como professora na universidade, em meados dos anos 1964, sofreu muito preconceito por ser professora e mulher na academia. “Tive muita dificuldade para encarar meus alunos em sala de aula, todos eram adultos, muitos mais velhos que eu. Diferente de quando eu lecionava apenas para crianças, foi um grande desafio como profissional e mulher, pensei até em desistir, mas, graças ao apoio dos meus colegas, enfrentei os desafios e disse: eu sou capaz sim! E venci”, destaca ela, um dos ícones da história da Universidade.

Já Paula Sena, que tem 26 anos e é a professora mais jovem da UMC relata que sempre foi tratada com muito respeito e igualdade independentemente da idade ou de ser mulher. “Acredito que a educação acadêmica, está em constante evolução, assim como o mundo. Isso ficou evidente no período de pandemia, onde nós professores precisamos nos reinventar no sentido de estratégia e didática. Mas acredito que esse seja o brilho da educação, o crescimento mútuo e constante de professores e alunos.”

Sustentação para as famílias e casas

“Nós mulheres somos o pilar de nossas casas, no trabalho. Somos muito exigidas e não podemos desanimar. Eu mesma me tornei adulta muito cedo, parte da minha adolescência não pude aproveitar, porque eu e meus irmãos tivemos que cuidar da nossa mãe, que ficou muito doente. Então para ajudar no sustento da casa, tive que sair cedo para trabalhar”, revela Antônia Pinheiro Felix, natural do Rio Grande do Norte, que veio morar em na cidade de São Paulo aos 12 anos e desde 1996 está em Mogi das Cruzes e, há 22 anos trabalha na UMC.

Histórias como essas são inspiradoras e demonstram que mais que determinadas e destemidas as mulheres são exemplos de coragem e resistência.  Não podemos nos esquecer da maior líder da UMC, a Reitora Regina Coeli Bezerra de Melo, uma referência que à frente da Universidade desde fevereiro de 2002, assumindo essa função muito jovem e se destacando como uma das primeiras reitoras mulher do Brasil. Em suas palavras no livro que conta a trajetória da instituição Regina reforça o compromisso da instituição que lidera com a formação de todos que escolheram a UMC. “Precisamos olhar para dentro, identificar nossos pontos fortes e nossos pontos fracos e conhecer melhor as novas exigências do mercado, mas estaremos sempre preparados para elas.

De olho no futuro e nos desafios, desejamos que essas mulheres não desanimem jamais e que possam ser o que quiserem ser, não importando onde elas querem estar.