WESLEY. Costa. Trabalho Voluntário na Escola Pública: Serviço ou Desserviço à Educação?. Relatório de Iniciação Científica. Americana (SP): Centro Universitário Salesiano, 2002. [ Download ]

O autor questiona a cultura de voluntariado acrítico prevalecente, aquele que mais interessa estimular às agências governamentais. Aposta no fortalecimento do voluntário “dissidente”, que mais do que expressão de rebeldia ou ativismo inóspito, implica ao sujeito que o protagoniza atrelar seu projeto de vida pessoal a um projeto maior de construção de uma sociedade inclusiva, respirando-se uma ética de solidariedade que tem por requisito um modo de “ler”, ser e agir da realidade.



MARQUES DA CRUZ, Jaqueline. A produção do voluntariado e a mídia impressa no Brasil. Monografia de Conclusão de Curso. Psicologia. Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense, 2002. [ Download ]

A mídia desempenha um importante papel na medida em que produz subjetividades que formam e orientam nossos valores, opiniões, conceitos, desejos e verdades. O estudo problematiza como certos discursos é práticas vão sendo naturalizados cotidianamente pela mídia até se tornarem hegemônicos. Por meio da analise da mídia impressa, a autora aponta que a impressa foi competente em disseminar a “solidariedade voluntária”, como um dever acima de tudo moral. Pesquiso, em jornais cariocas, os discursos sobre o voluntariado direcionado à classe média e às classes populares.



BRAGA, Ana Cláudia. A questão da participação no projeto Amigos da Escola: A realidade do discurso e o discurso da realidade. Monografia de Conclusão de Curso. Pedagogia. Marilia (SP): Universidade Estadual Paulista - Campus Marília, 2002. [ Download ]

A autora parte de algumas hipóteses: que a aliança rede globo-governo federal está fundamentada em pressupostos neoliberais; que existe um processo de mercantilização do educação básica; e que a participação pregada pelo Programa Amigos da Escola é superficial, manipulada e instrumentalizada. A autora fez um levantamento pontual em 22 escolas de Marília (estaduais e municipais). Das quais 59% (13 escolas) não tinham atividades voluntárias. 27% (6 escolas) tem voluntários que aderiram ao Amigos da Escola. 14% (3 escolas) tem esporádicas contribuições voluntárias.