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MARANHÃO,
Helena Ponce. Das reinações globais no público:
notas sobre o projeto amigos da escola. Texto apresentado
na 24° Reunião Anual da ANPOCS. [
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A autora faz uma análise do
início da implantação do Programa a partir
do acompanhamento de uma reunião de apresentação
do mesmo a 113 diretores de escolas do Rio de Janeiro. Questiona-se:
será que o Programa tem, entre suas aspirações
privilegiadas, não apenas formar consumidores cativos
mas incrementar a ampliação horizontal do mercado
para seus produtos mediáticos ocupando, para tanto,
todos os espaços e tempos possíveis do cotidiano
individual e social? Cumpriria ‘a esfera pública
não apenas o papel de mercado consumidor mas também
de promotor de vendas? A realização conjunta
com o governo federal não seria apenas uma chancela
que derruba eventuais barreiras no campo supostamente público?
PINTO, José Marcelino. Financiamento da educação
no Brasil: Um balanço do governo FHC (1995-2002). Educ.
Soc. Vol 23 n° 80, setembro/2002. p 108-135. [
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O autor aponta que a política
educacional nos anos FHC teve como pressuposto básico
o postulado de que os recursos existentes para a educação
no Brasil são suficientes, cabendo apenas otimizar
sua utilização, por meio de uma maior focagem
dos investimentos e uma maior participação da
sociedade. Dentro dessa lógica, aliás, em fina
coerência com o pensamento neoliberal, prioriza-se,
por exemplo, o ensino fundamental em detrimento do ensino
superior, ou ainda, o ensino para as crianças na faixa
considerada ideal em detrimento da educação
de jovens e adultos. Quanto a possíveis recursos adicionais,
estes deverão advir de parcerias com o setor privado
ou do trabalho voluntário de pais e dos amigos da escola,
conforme conhecido projeto da rede globo de televisão.
NOZAKI, Hajime Takeuchi. Avaliação do contexto
da Educação Física Brasileira: propostas
oficiais e alternativas no campo contra-hegemônico.
Revista Virtual EFArtigos, Natal, Vol 2, n° 3, jun. 2004.
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Partindo da realidade da atuação
dos profissionais da área de Educação
Física, o autor aponta que os programas voltados ao
fortalecimento do trabalho voluntário desobrigam o
governo federal da responsabilidade imediata com a escola
pública. Trata-se de um mecanismo de controle ideológico,
de criação de consenso e cooptação
em torno do projeto hegemônico. Escamoteiam a realidade
da necessidade de maiores investimentos em infraestrutura
e contratação de trabalhadores. A educação
física tem sido o alvo predileto para as aulas de esportes,
principalmente, futebol, uma vez que supostamente qualquer
pessoa, ou seja qualquer voluntário, pode ministrar
aulas de conhecimentos pertinentes a essa área.
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